Como posso ajudar a combater o trabalho infantil?

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Nos faróis, crianças vendem guloseimas. Tem ainda o guardador de carros, o guia turístico, o menino manuseando a enxada cortante no roçado, o engraxate e a irmã mais velha, que cuida do caçula e faz a faxina pesada enquanto a mãe trabalha.

Muitas formas de exploração do trabalho infantil, frequentemente admitidas pela sociedade, acabam por torná-lo invisível tanto na cidade quanto no campo. As causas que levam meninas e meninos às ruas e ao trabalho são muitas, mas o engajamento da sociedade no combate é essencial. Proteger as crianças e os adolescentes é um dever de todos.

Conheça formas de ajudar:

Não dê esmolas e não compre nada de crianças

Muitas vezes, quando nos deparamos com alguma dessas situações, não compreendemos o real sentido do ato de dar esmolas. Campanhas em todo o mundo pedem que as pessoas não deem esmolas e nem comprem nada de crianças. Dar esmolas perpetua o ciclo do trabalho infantil e gera efeitos como evasão escolar, exploração sexual e violência.

Denuncie

Ao suspeitar que uma criança esteja trabalhando, denuncie. Nem sempre o trabalho infantil é facilmente detectado pelas autoridades. A ligação para o Disque 100 é gratuita – o canal encaminha o caso para a rede de proteção.

Outra alternativa é acessar a página de denúncias do Ministério Público do Trabalho.

Os aplicativos abaixo também são importantes ferramentas de denúncia. Clique no ícone para fazer o download gratuito

Proteja Brasil
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MPT Pardal
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Seja um empresário consciente

Muito já se ouviu sobre escândalos envolvendo grandes marcas de roupas e empresas de alimentos que utilizam mão de obra infantil. Trata-se de uma realidade que as empresas, de grande ou pequeno porte, não podem ignorar: elas são responsáveis pelos seus funcionários e também pelos funcionários das outras empresas que estão em sua cadeia produtiva.

Em 2016, a Lista de Transparência divulgada pelo Ministério da Saúde e Previdência Social denunciou 340 empresas flagradas por trabalho escravo e perigoso feito por adultos e crianças, informa a ONG Repórter Brasil.



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