publicado dia 22/11/2016

Rainha Silvia, da Suécia, é inspiração para preservação dos direitos humanos

por Karl Albert Diniz de Souza

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22/11/2016|

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A rainha Silvia, da Suécia, me ensinou a escovar os dentes. Sim, rainhas também  fazem estas coisas. Num mundo onde os direitos humanos são desrespeitados cotidianamente em relação às necessidades básicas, como proteção à vida, saúde e educação, ela nos ajuda a refletir sobre como alterar esta situação, pois atua efetivamente pela paz no mundo, direitos humanos e refugiados.

Para poder mudar este cenário, precisamos instituir uma prática social nova. Além de coibir os desrespeitos aos direitos fundamentais, deveremos implantar um novo paradigma, baseado no processo educacional: o contato com direitos humanos desde o ensino infantil.

O ambiente escolar deve encontrar espaço para empoderar seus alunos para que possam entender o que está acontecendo no seu entorno. As metas do milênio, preconizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), são as primeiras a incentivar a formação de um mundo melhor para as crianças.

Direitos humanos fazem parte da vida de todos. Logo, devem ser simples de entender, de ensinar, de fazer cumprir, de seguir… assim como escovar os dentes todos os dias. As grandes mudanças começam por pequenos e simples gestos, por isso as crianças devem participar desde cedo. Na seqüência da nossa vida, como jovens e adolescentes, depois como universitários e adultos, a questão deve ser algo tratado naturalmente.

Uma forma de começar esta mudança é participar e difundir o prêmio internacional World’s Children’s Prize for the Rights of the Child (Prêmio Crianças do Mundo pelos Direitos das Crianças) realizado há 16 anos, cuja patronesse é a rainha Silvia. Os três finalistas mundiais de 2016/2017 são: Rosi Gollmann, que luta por crianças pobres e vulneráveis na Índia e em Bangladesh; Manuel Rodrigues, que possui um trabalho com crianças cegas e deficientes na Guiné-Bissau, e Molly Melcher, atuante na erradicação da mutilação genital feminina e o casamento forçado.

A luta pelos direitos humanos é feita todos os dias. Não imaginem que ela acaba. Não se trata de um processo que tem começo, meio e fim. Todos os dias lutamos. Todos os dias recomeçamos. Todos os dias reforçamos a necessidade da luta e do exercício dos Direitos Humanos. Assim como todos os dias, perguntamos para os nossos filhos: você já escovou os dentes?

Somente com esta zelosa vigilância permanente conseguiremos obter o hábito saudável da higiene bucal dos nossos filhos. Da mesma forma, teremos que, diariamente, cuidar dos Direitos Humanos com as nossas crianças. Foi assim, que a rainha Silva, da Suécia, me ensinou a escovar os dentes.

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