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A monetização dos filhos, exploração do trabalho infantil e danos psicológicos
A atuação de crianças e adolescentes nas plataformas de mídia social levanta discussões que podem ser conduzidas a partir de diversos pontos de vista, desde o tratamento de seus dados, conforme o art. 14 e §§ da LGPD, até riscos sobre a exposição da imagem e sua violação, conforme o art. 5°, X, da CF/88 e art. 21 do CC. Porém, uma abordagem que apenas recentemente está tomando forma é a da exploração do trabalho infantil e dos possíveis danos psicológicos que a atividade de criador de conteúdo pode causar às crianças e aos adolescentes.
3 animações para crianças sobre equidade de gênero
O canal no YouTube do programa De Criança para Criança selecionou três animações autorais para assistir junto com os pequenos, a respeito da importância da representatividade das meninas frente às suas escolhas e o respeito mútuo como base para todas as relações.
Conheça o livro Meninos Malabares – Retratos do Trabalho Infantil no Brasil
Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e nas plantações encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família. Visando humanizar uma das mais graves violações de direitos contra crianças e adolescentes, os jornalistas Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano (fotos) apresentam em Meninos malabares – Retratos do trabalho infantil no Brasil dez histórias reais que retratam a vida daqueles que não tiveram outra opção além do trabalho na infância.
Trabalho infantil no Brasil pode ser 7 vezes maior do que o estimado
Um estudo inédito, que usa dados agregados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), chegou à conclusão de que o número de crianças vítimas de trabalho infantil no Brasil pode ser até sete vezes maior do que o estimado em estatísticas oficiais. De acordo com o levantamento, 19,15% das crianças ente 7 e 14 anos exercem algum tipo de trabalho, ou seja, 5,7 milhões de crianças nessa faixa etária.