20/04/2017|
Você consegue descobrir o que o código secreto tem a dizer sobre o trabalho infantil? É só seguir os símbolos e logo uma mensagem aparece. É com jogos desse tipo que a cartilha “Trabalho infantil, nem de brincadeira!” aborda, de forma lúdica, uma questão bastante séria no Brasil.
Em 2015, 2,6 milhões de crianças e adolescentes estavam em situação de trabalho no país. Mesmo com a queda nos números ante 2014 — 3,3 milhões trabalhavam —, ações que promovam o fim da exploração infantil ainda são necessárias.
Com esse objetivo, a editora Ediouro lançou uma edição especial da revista Coquetel, em parceria com o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à aprendizagem.
O passatempo traz brincadeiras educativas como caça-palavras, siga o caminho, entre outras, que ajudam a entender conceitos-chave a respeito do tema.
Com a intensão de ensinar por meio do entretenimento, a revista propõe ao leitor a reflexão, aproveitando para conscientizar sobre questões como a importância da lei da aprendizagem e e das outras leis a respeito do tema.
Para ampliar o debate, as revistinhas serão distribuídas aos alunos e professores de escolas públicas e privadas, além de organizações não governamentais, empresas, conselheiros tutelares e atores que atuam na rede de proteção à criança e ao adolescente.
A exploração de meninos e meninas acontece em diversos cenários, seja dentro do próprio lar, em ambiente rural ou nas cidades.
O que é comum a todos eles é a invisibilidade: seja em áreas do interior do país, seja no meio urbano, onde a pressa faz essa realidade passar despercebida.
A revista busca justamente chamar atenção para essas questões, especialmente para os efeitos da violação dos direitos fundamentais sobre o desenvolvimento de meninos e meninas. Brincar, estudar e aprender são alguns deles.
Os interessados em adquirir alguns exemplares para eventos e instituições devem entrar em contato com o Tribunal Superior do Trabalho (TST).