Com nova alta, trabalho infantil persiste e reafirma desigualdades
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2024 aponta nova alta do trabalho infantil no Brasil, atingindo 1,65 milhão de crianças e adolescentes. O crescimento de 2,1% em relação ao levantamento anterior expõe sobretudo adolescentes negros, que representam 66% dos casos, e reforça as desigualdades raciais e socioeconômicas. Além disso, 560 mil estão em atividades classificadas como as piores formas de trabalho infantil, que colocam em risco saúde, dignidade e educação.