07/06/2021|
Por Bruna Ribeiro
Em celebração ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho), o projeto Criança Livre de Trabalho Infantil participa de diversas iniciativas de enfrentamento ao trabalho infantil, como seminários virtuais, campanha em redes sociais e publicação de novos conteúdos no site.
Confira programação:
Campanha Nacional
A campanha nacional de enfrentamento ao trabalho infantil ocorre no contexto das celebrações mundiais, uma vez que o ano de 2021 foi adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil.
Alinhada às ações internacionais, a ação apresenta o mote “precisamos agir agora para acabar com o trabalho infantil“, a partir de uma iniciativa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e parceiros.
De 7 a 12 de junho, compartilhamos os materiais da campanha em nossas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter). Em 11 de junho, a partir das 10h, participaremos de um Twitaço a respeito do tema.
Como parte das celebrações, a música Sementes, lançada no ano passado nas vozes de Emicida e Drik Barbosa, foi regravada por Rael e Negra Li. A canção traz uma reflexão sensível a respeito das consequências do trabalho infantil. Confira:
Reportagens especiais
Além do apoio à campanha nacional, preparamos dois conteúdos jornalísticos para a Semana de Combate ao Trabalho Infantil:
+ Uma reportagem especial denuncia o aumento dos riscos do trabalho infantil e da exclusão escolar durante a pandemia, especialmente para a população negra. Para saber mais, clique neste link.
+ A atualização do Mapa do Trabalho Infantil, com novas análises de representantes dos fóruns estaduais e especialistas das regiões, além de entrevistas de vítimas da violação. Confira aqui.
Eventos virtuais
9 de junho (quarta)
Na quarta (9), das 18h às 19h, Bruna Ribeiro, gestora do projeto, lança o livro-reportagem Meninos Malabares – Retratos do Trabalho Infantil no Brasil, em parceria com o fotojornalista Tiago Queiroz. A obra denuncia em textos e imagens dez formas de trabalho infantil no país, como no campo, em oficina de costura, nas ruas, praia, feira e lixão. Por fim, apresenta um possível recomeço, a partir da história de uma família que luta para romper o ciclo da violação. O livro traz também dados e análises sobre o tema. A transmissão será realizada no Facebook e no Youtube da editora Panda Books.
10 de junho (quinta)
Na quinta (10), das 9h às 12h, participamos do webinário “Impactos da pandemia no trabalho infantil”, promovido pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente da Bahia (FETIPA) e pelo Ministério Público do Estado da Bahia. Para participar, é preciso se inscrever neste link, onde também você acessa a programação completa do evento.
11 de junho (sexta)
Na sexta (11), das 10h às 12h, participamos do Seminário “A importância da intersetorialidade no enfrentamento ao trabalho infantil e os principais desafios durante a pandemia”, promovido pela Prefeitura de São Paulo e pela Comissão Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (CMETI).
A conversa acontecerá no Youtube e no Facebook da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). O primeiro bloco trará uma reflexão a respeito da temática do trabalho infantil e do agravamento da violação durante a pandemia, com representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Prefeitura de São Paulo.
Já o segundo bloco promoverá uma conversa sobre a importância da intersetorialidade, com a participação da Fundação Abrinq (trazendo a perspectiva do papel das empresas, a partir do programa Empresa Amiga da Criança), da CMETI (refletindo sobre o poder público), da Cidade Escola Aprendiz, por meio do projeto Criança Livre de Trabalho Infantil (a respeito da importância das organizações da sociedade civil) e também uma fala da jovem atuante Anna Luiza Calixto (representando a voz dos adolescentes).
Além de compartilhar a experiência como organização da sociedade civil, a Cidade Escola Aprendiz também participa da organização do evento, como membro da CMETI.