22/01/2018|
Por Redação
*Atualizado em 29/01/18
Durante a semana, a partir desta segunda-feira (29/01), com a orientação e indicação dos tutores, vamos divulgar as teses realizadas pelos alunos. Confira as duas primeiras (basta clicar para fazer o download):
- Texto de Ivonei Araujo do Nascimento Prestes, de Porto Velho (RO)
- Texto de Janete Fernandes de Araujo, de João Pessoa (PB)
O curso a distancia “O Conselho Tutelar no combate ao trabalho infantil”, realizado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em parceria com a Associação Cidade Escola Aprendiz, formou sua segunda turma, que acompanhou as atividades no último trimestre de 2017: entre 25 de outubro a 7 de dezembro.
Uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, a formação ofereceu 250 vagas e teve como objetivo promover a reflexão a respeito do papel dos conselheiros tutelares no enfrentamento ao trabalho infantil, além de discutir propostas de atuação articulada em rede.
Foram 60 horas de atividades, entre leituras, fóruns de discussão, vídeo-aulas e atividades interativas. Os alunos também produziram dissertações falando sobre a realidade do trabalho infantil e problemas enfrentados pelos Conselhos Tutelares no seu Município.
Especialistas desta edição:
Maduca Lopes, Marcelo Nascimento, Mônica Sillan de Oliveira e Propércio Rezende foram os tutores da segunda turma.
Trata-se do primeiro curso realizado com o público externo, abrindo espaço para diálogo maior entre o Ministério Público, a sociedade e os órgãos que integram a rede de proteção da criança e do adolescente.
Segundo Elisiane Santos, Procuradora do Trabalho do Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP), é bastante significativa e relevante a possibilidade de conhecer melhor a realidade de trabalho dos Conselheiros Tutelares nas diferentes localidades do país, assim como construir de forma dinâmica e participativa estratégias no enfrentamento ao trabalho infantil.
É muito gratificante, ao final, perceber que as discussões ao longo do curso proporcionaram novos olhares e também motivação para uma atuação firme, planejada e integrada com outros órgãos e o MPT”, disse Elisiane.
Além disso, o curso possibilita a interação entre os próprios participantes, construindo assim um sentimento de pertencimento e fortalecimento do Conselho Tutelar. “A participação de tutores que já atuaram como Conselheiros também fortalece essa representatividade e traz um enriquecimento para a necessária articulação entre MPT e Conselho Tutelar no enfrentamento ao trabalho infantil. Quem sai ganhando é a sociedade”, completou a procuradora.
Edição Anterior
No mesmo formato, a primeira edição do projeto ocorreu entre 6 de março e 28 de abril de 2017. Segundo Osaí dos Santos Pereira de Sousa, integrante do primeiro grupo, toda a sociedade deveria passar pela formação, para desconstruir os mitos a respeito do trabalho infantil.
Vimos que podemos mudar, buscando políticas públicas que visem o enfrentamento dessa realidade, começando por nós mesmos, não aceitando a exploração do trabalho infantil em nossa comunidade e nosso dia a dia, disse.
Outra integrante, Iraene Alves Vieira ressaltou a importância dos cursos a distância. “Onde eu moro dificilmente temos capacitações, mas ainda bem que por meio da internet e de pessoas dispostas a transmitir saberes entendi um pouco mais sobre este mal que atinge tanto nossas crianças e adolescentes.”